quinta-feira, 30 de julho de 2009

O improviso na Dança do Ventre

Acabei de ler uma matéria no site Central Dança do Ventre que veio bem a calhar. Fala sobre improviso, palavrinha que me causa alguns arrepios, ainda mais ao referir-se à Dança do Ventre. Quando chega o momento de improvisação nas aulas, eu imediatamente penso com meus botões "isto vai dar merda..."; e acaba dando mesmo, porque com pensamentos como este eu automaticamente aciono o botãozinho chamado insegurança dentro de mim. Parece que, no momento de improvisar, eu tenho um superbranco e todos os passos acabam fugindo da minha mente, e, pior que isto, no desespero de continuar o exercício de improviso, eu acabo não fazendo os passos nos momentos mais adequados da música. Alguém se identifica?

Mas esta matéria que eu mencionei é interessante porque diz coisas que, teoricamente, a gente já sabe, mas que é sempre importante termos em mente. Abaixo eu destaco alguns pontos bem legais da matéria e algumas opiniões minhas também:


:: Conhecer bem e estudar os ritmos é essencial para treinar o ouvido, sendo então mais fácil identificá-los em uma música e saber que passos se encaixariam de um jeito legal. A identificação dos instrumentos também é importantíssima, e nos possibilita ler cada um deles com os movimentos mais adequados.

:: Ouvir muita música árabe, sempre! Quanto mais acostumadas estivermos, mais fácil será nossa percepção quanto à mudança de ritmos, instrumentos diferenciados.

:: As sequências que a gente aprende em aula são sempre aproveitáveis, assim temos sempre alguns passos que, com alguns ajustes ou nem tanto, podem ser usados em certos momentos das músicas. Com o tempo e treino, vamos criando nosso repertório.

:: Com o conhecimento da técnica e treino, ficamos mais seguras para colocar emoção e interpretação na dança. Este é um ponto muito legal porque, na minha opinião, dá mais vida à dança, e cada bailarina pode colocar seu toque pessoal. Desta forma, podemos ver duas bailarinas dançando a mesma sequência e termos sensações completamente diferentes transmitidas por elas. A música também nos guia neste campo, já que há músicas mais dramáticas, mais alegres, mais altivas...


Apesar de saber de tudo isso na teoria, preciso me forçar a colocar na prática. Treino é tudo, e confesso que preciso demais focar nestes pontos acima para fazer um improviso bacana e sem medo. Algum dia eu chego lá!

Leiam a matéria original!

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